Gerson Borgiando...


Sou assim, saudade de onde não pisei os pés cansados de estradas
onde caminho sem saber se além da curva mora um abraço
capaz de me acender a luz que o peito guarda tênue
como o entardecer mais cansado de desesperança.
Sou assim, começo o que já sei pode ser braçada
num mar onde naufragam minhas alegrias pequeninas
por serem de névoa ou de mera nuvem ou de pétalas roseas
do tom das flores que colho e perecem - tudo é vão, vaidade.
Sou demais um vai-e-vem de metafísicas auroras
cheias de luz e, noutros momentos, céu que se fecha, nublado, 
e cobre o sol do coração que tem de bater mas se nega
a sonhar de novo, querer de novo, amar de novo.
Sendo assim, homem de barro e medo, alegria e susto,
Preciso de Deus ou minha alma se estremece e chora
Preciso de Deus e de me saber amado
assim como sou, assim como estou
e tudo então é música.

Gerson Borges

Sobre - Viver








Tanta gente que vive só, todo mundo quer alguém
E quase ninguém sabe da arte de viver com outro
Só sobreviver, sobreviver, sobreviver, sobreviver só.

O Mario Quintana me entendia...



"O papel está hoje com uma abominável falta de imaginação.. continua.. apenas.. olhando-me.. vazio.. mais quadrado do que nunca.."


(Mário Quintana)

Que seja doce...


Recria tua vida,
sempre, sempre.
Remove pedras e
plantas roseiras e 
faz doces.
Recomeça. 

(Cora Coralina)

Walk On – a jornada espiritual do U2 volta às prateleiras do Brasil


Livro analisa como religião e momento histórico norteiam cada uma das obras e turnês da maior banda de rock do planeta.
O que faz Bono ser não só conhecido como vocalista da maior banda de rock do planeta, mas também como ícone do ativismo social de sua geração? Essa resposta é esmiuçada no livro Walk On – a jornada espiritual do U2, publicado pela W4 Editora, que volta às prateleiras das principais livrarias do Brasil com a chegada da banda ao país.
Longe de ser uma biografia, Walk On é uma análise aprofundada da trajetória do U2 desde o início da banda, no Shalom Christian Fellowship, em Dublin, até seu aparente renascimento, nos últimos álbuns. Cada turnê e álbum é analisado do ponto de vista histórico e religioso, mostrando como os fatos importantes de cada época e a religiosidade cristã dos membros do grupo influenciou e determinou os rumos da música por eles criada com tanta maestria.
O livro traz à luz as lutas e os triunfos dos membros da banda, paralelamente à sua fé cristã. Como eles conseguiram mantê-la tão vibrante diante das luzes dos palcos mundiais? Será que eles já encontraram o que sempre buscaram? Por que a igreja se afastou deles?
O autor, Steve Stockman, reuniu mais de vinte anos de entrevistas, análises e insights em uma busca, sem precedentes, pelas respostas que todos querem ter.
Quem é Steve Stockmann
É ministro presbiteriano na Irlanda, onde trabalha na capelania da Queen's University, em Belfast. Conferencista, possui um programa de rádio na BBC Rádio Ulster. Tem utililzado o trabalho da banda U2 em seus sermões e palestras há mais de 20 anos.
Dicas de comunidades relacionadas ao livro, no Orkut:

Sobre o Chico

Compositor, intérprete, poeta e escritor, Chico Buarque é hoje uma referência obrigatória em qualquer citação à música brasileira dos anos 60 pra cá. Sua influência é decisiva em praticamente tudo que aconteceu musicalmente no Brasil nos últimos 35 anos, pelo requinte melódico, harmônico e poético que suas obras apresentam.


E hoje, tÔ aqui pra falar do seu novo disco: "CHICO"Desde que recebi as músicas na minha caixinha de e-mail, não paro de ouvir. Uma diliça o álbum!


Vou deixar aqui pra vocês, um pouquinho do Chico- Bastidores, falando sobre o lindíssimo CD.    




E é claro, a música que mais gosto!!! 




Essa Pequena - Chico Buarque

Meu tempo é curto, o tempo dela sobra
Meu cabelo é cinza, o dela é cor de abóbora
Temo que não dure muito a nossa novela, mas
Eu sou tão feliz com ela
Meu dia voa e ela não acorda
Vou até a esquina, ela quer ir para a Flórida
Acho que nem sei direito o que é que ela fala, mas
Não canso de contemplá-la
Feito avarento, conto os meus minutos
Cada segundo que se esvai
Cuidando dela, que anda noutro mundo
Ela que esbanja suas horas ao vento, ai
Às vezes ela pinta a boca e sai
Fique à vontade, eu digo, take your time
Sinto que ainda vou penar com essa pequena, mas
O blues já valeu a pena.

Beijos meus amorinhos e curtam!

Contaram-me




"Um marinheiro me contou
Que a brisa lhe soprou
Que vem aí bom tempo".

(Chico Buarque)

Um segredo



dia após dia.
esse é o segredo.



Dona melancolia



Neutralidade necessária, 
Não obrigatória, mas serena. 

A igreja virou prisão?



A igreja é um organismo vivo e indispensável na vida do cristão. Nela vemos a representação do corpo de Cristo cujos importantes membros desempenham papéis diferenciados sem que haja um mais especial que o outro, o que os torna interdependentes entre si. O autor de Hebreus (Hb 10.25) reitera a relevância ratificando que congregar é mais que uma opção, mas sim uma ordenança. Só que hoje congregar pode ser um exercício de simpatia, afinal tem igrejas pra todos os gostos, das mais variadas formas. Igreja simples, luxuosa, rica, pobre, moderna, antiga, gigante, pequenina, com área de lazer, estacionamento gigantesco, igreja rural e até igreja residencial, haja igreja! O que me chama atenção é que diante de tanta diferença teológica, denominacional, financeira, social, o “algo” de comum que muito permeia entre tantas é a noção de prisão.

Foucault (filósofo francês com grande contribuição para o campo da história, mal visto por parte de alguns dos teólogos) em sua obra "História da Loucura" (1960), projeta seu olhar através de outros ângulos e ao analisar a invenção da prisão, a qual nascia não do progresso da humanização decorrente dos ideais da Revolução Francesa, mas da sofisticação das formas de dominação e exercício da violência, proporcionou, a meu ver, uma sacada incrível que vem abalar as formas de interpretação até então experimentadas. Enquanto tantos discutiam a liberdade, igualdade, fraternidade, Foucault passeava a vista nos novos métodos de reclusão e nas sofisticadas maneiras de inculcar, dominar e aprisionar alguém. Esta ousada e arriscada maneira de ver a cena partiu da influencia do pensamento de Foucault. 

Inicio uma análise da tal prisão citando parte da canção “Liberdade para Amar” de Sérgio Pimenta (um dos maiores compositores da música evangélica):

“Vamos fazer o amor,
Vamos dar uma flor,
Tentativas de buscar sentido.
Vamos unir as mãos
Ao fingir-nos de irmãos,
Coreografia de aflitos”

Até parecia que Pimenta conhecia o pensamento foucaultiano ao abordar primeiramente as práticas (performances) ao invés dos corações das pessoas, pondo em xeque a superficialidade de um amor que ainda está preso a mesquinhesas, a momentos, e a falsas verdades. Quem nunca ouviu num culto: “pegue na mão do seu irmão, diga que o ama”; "levante as mãos e diga que adora ao Senhor”; “dê um brado de vitória”... Alguém comanda os sentidos e intenções com livre acesso as ações da eclésia - dominação total não acha? Um fantoche preso a um sistema de práticas, e como disse Pimenta, pode representar “coreogragias de aflitos” se a vida não corresponder aos momentos de religiosidade.

Foi ao re-ouvir "Liberdade para Amar" que pude pensar: "a igreja deve ser este lugar de liberdade, de paz, desprendimento com os interesses e com as fisgas do egocentrismo". Mas às vezes acontece o contrário, ela (igreja) se torna uma das mais nocivas prisões, não só de simples "marionetismo de culto", mas de ideias e de conceitos bizarros onde muita gente ainda permanece aprisionado. Alguns que pude perceber são:

Acomodação tradicional – gente que nasce e cresce na igreja e pela tradição e antiguidade imagina que já é crente salvo (alguns não passam de mau caráter). Preso no comodismo e no convencimento, criticam outras religiões ao dizerem que velam por tradições e doutrinas de homens... Mas há muitos assim dentro da igreja evangélica - não tiraram ainda a trave do olho.

Crença num Deus estático – “Quando eu cheguei aqui o Senhor já estava”. Esta frase reproduz uma ideia de ambiência divina onde Deus aguarda pacientemente os queridos irmãos chegarem ao templo para cultuar. Dentro do templo não se pode rir, conversar, entrar de bermuda, jogar um play station, tocar um instrumental, pois ali é recinto sagrado e Deus permanece sempre observando com ar de repreensão quem ultrapassar os limites de irreverência podendo castigá-los.

Prisão do guarda-roupa – roupa profana para os dias de semana, roupa santa para os domingos à noite. Aliás, o melhor pra Deus tem que rolar no domingo pois é o dia especial e merece roupa especial. Camisa de clube, roupa de academia, biquíni de veraneio são vestimentas profanas que só devem ser usadas de tempos em tempos, apenas quando nenhum crente vir, pois é sinal de mundanismo.

Dízimo de holofote – sempre dá um jeito de se fazer percebido nos dias em que dizima, pois reforçará uma imagem de cristão comprometido.

Adoração viciada em carga de eletricidade – o culto só é bom quando algo de elétrico ocorre. Seja uma pregação fervorosa ou um louvor ministrado com fervor. “Aleluia” e “Glória a Deus” jamais é dado pelo silêncio de Deus, e sim pelos barulhos dos homens.

Coreografias de aflitos – sempre nos momentos de louvor é importante levantar as mãos, glorificar em alto som e se “estabanar” de quebrantamento, mostrando ter sentido a presença redundante de Deus naquele culto. Nos hinos de comunhão gosta de sair apertando a mão de todos dizendo que os ama, mas no dia-dia não oferece uma carona.

Teleguiado de pecado – é o faro de buscar defeitos inveja em relação ao próximo. Pessoas com esse dom (do diabo) já entram na igreja dando um 360 graus e formatando informações grotescas antes de iniciar o culto, tipo: “aposto que o irmãozinho da frente trai a esposa”, “ o cabelo da ministrante hoje está ridículo”, “putz, aquele homossexual veio ao culto de novo”, “não aguento olhar a cara da irmã fulana”, “um dia compro um carro melhor do que o de sicrano”,“tô de saco cheio desse meu pastor, era melhor estar em casa”.

Cultômetro – acontece demais. Gente que tem a sina de medir a vida espiritual dos outros pela frequencia nos cultos. Quando encontram um pouco assíduo faz uma auto-demostração de crente fiel, assíduo e complementa com as previsíveis falas “apareça mais na igreja irmão, deviou?”, “o amado está brigado com Deus?”

O sagrado paletó – essa prisão é antiga e burlesca. Aprenderam desejar a autoridade, o status, o poder. E nada melhor do que um paletó pra representar esses signos. Esta é uma forma de hierarquizar um ambiente que deveria ser de liberdade. Mas não. Usa paletó quem é pastor, diácono, presbítero, evangelista, apostolo, profeta, e os cambau metido a isso tudo. Um Reverendo não usar paletó, para alguns prisioneiros da religião, é um pecado e desconsideração a Deus – enquanto uns arregaçam as mangas e vão a ceara trabalhar incansavelmente, outros almejam caros e luxuosos ternos para exibirem seu poderio visual, ministerial e farisaico.

Lugar do poder – é de praxe em algumas igrejas (principalmente as pentecostais) por trás do púlpito existirem dezenas de poltronas reservadas a gente “importante” (e haja gente querendo sentar ali): presbíteros, pastores, evangelísticas, apóstolos e até políticos (corruptos). Essa violência simbólica faz com que a platéia seja obrigada a olhar durante todo o culto para seus líderes como autoridades espirituais e dignas de respeito – não por que são íntegros em si, mas por que estão num posto maior. Ali não se está a esquerda ou direita de Jesus, mas aquele lugar (que às vezes vira praça de conversa ou palco de cochilo) ainda representa o sonho de consumo de muitos fracos na fé que querem ser reconhecidos e estarem, como dizem os Neopentecostais, em lugares altos...acima das pessoas comuns.

OBS: Tais notas só servem para quem ainda se considera preso a estas invenções que ocorreram no âmbito da igreja. Se já está liberto desses conceitos, desconsidere o que escrevi.



Por Antognoni Misael

O que prevalece agora



O que prevalece agora é essa maneira nova de sentir a vida. Essa perspectiva que me faz admirar, incansáveis vezes, antigas preciosidades. Essa vontade de bendizer tantas maravilhas. Esse sentimento de gratidão pelas coisas mais simples que existem. Esse canal que escolho assistir com mais frequência. Esse jeito mais amigo de ouvir meu coração.

O que prevalece agora é essa apreciação mais desperta, que me permite reinaugurar flores e céus e pessoas no meu olhar. Essa graça que encontro, de graça, nos detalhes mais singelos. Essa vontade de contribuir. Esse desejo de brincar de roda.

O que prevalece, agora, é a confortável suposição de que, por trás de tantas e habituais nuvens, esse contentamento faz parte da nossa natureza perene.

Os problemas, os desafios, as limitações, não deixaram de existir. Deixaram apenas de ocupar o espaço todo.

(Ana Jácomo)

500 dias com ela.

“O filme a seguir é uma história de ficção. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera coincidência.
A trama parece ser mais uma comédia romântica, mas só parece. Bem, comédia até que é. Romântica, não necessariamente.
Summer, a mocinha (Zooey Deschanel, sósia da cantora Kate Perry), é descolada e apaixonante. Tom, o mocinho (Joseph Gordon-Levitt, extremamente semelhante ao saudoso Heath Ledger), é um típico nerd que acredita que vai encontrar sua alma gêmea. Ele, claro, se apaixonada por ela, mas a moça não quer compromisso sério porque simplesmente não acredita no amor. Ainda assim, Tom se envolve com Summer e o que vemos na tela são, justamente, os 500 dias em que vive em função da garota que julga ser a mulher dos seus sonhos.
Por muitas vezes, Summer é doce e adorável. Até o expectador se encanta por ela. Mas, como vemos o filme sempre da perspectiva de Tom, percebemos que a moça também consegue ser indiferente.
Claro que, com um diretor que veio do mundo da música, a trilha sonora tinha que ser destaque do longa. O momento em que Tom canta Here comes your man, do Pixies, é hilário. E as intervenções com She´s like the wind, idem. A trilha, aliás, é um personagem tão importante do filme quanto Summer e Tom. A linguagem da produção, de um modo geral, é bastante particular, imprimindo um estilo marcante para o jovem cineasta Webb, que conseguiu aproveitar na telona toda sua experiência visual com os clipes.
O que diferencia (500) Dias com Ela das outras comédias românticas é que, neste caso, não há romance, mas também não vemos o amor não correspondido. Porque Summer gosta de Tom, mas não o suficiente. E isso é o que nos torna cúmplices dele, e faz com que o filme seja criativo e inteligente, um pouco dolorosa para alguns, mas bastante verdadeira, do amor.
Curiosidades
- Primeiro longa-metragem de Marc Webb, consagrado diretor de clipes musicais.
 Ficha Técnica
Diretor: Marc Webb
Elenco: Joseph Gordon-Levitt, Zooey Deschanel, Geoffrey Arend, Chloe Moretz, Matthew Gray, Gubler, Clark Gregg, Patricia Belcher, Rachel Boston.
Produção: Mason Novick, Jessica Tuchinsky, Mark Waters, Steven J. Wolfe.
Roteiro: Scott Neustadter, Michael H. Weber
Fotografia: Eric Steelberg
Trilha Sonora: Mychael Danna, Rob Simonsen
Duração: 95 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Watermark
Classificação: 12 anos
Trailer 

Então, fica aí a dica dessa comédia nada romântica. rsrsrsrsrs...

Um ótimo final de semana a todos e beijos! 
=]

Uma igreja criativa ou evangelização criativa?

Você já percebeu que em nome da “evangelização” se pode quase tudo? Comecei reparar isso faz um bom tempo.
Na maioria das igrejas ainda a dança não é bem vinda, não a vemos nos cultos e nem nos ambientes eclesiásticos como festas e confraternização dos crentes. Mas é só marcar um evangelismo em alguma escola, que montam, ou pior, convidam, uma equipe de dança para fazer uma apresentação e chamar a turma para ver que não somos diferentes dos outros a não ser na mensagem.
Fazemos isso também com o teatro, vemos de forma rara teatro na igreja, tirando, é claro, a sala de criança (ai que inveja delas), mas é só marcar um evangelismo em uma praça que ensaiamos uma peça, usamos roupas e até maquiagem para mostrar que a criatividade e a arte podem apontar para Cristo.
E assim várias outras formas de arte e costumes são “justificadas” com a evangelização: Os palhaços com muito humor, música “secular” para falar de um assunto, filmes, contadores de histórias, poemas, sk8, pintura, um grupo tocando tambores, já ouvi até tatuagens sendo justificadas por que uma pessoa viu a cruz e perguntou o que era e o tatuado pode testemunhar de Cristo.
Se a sua igreja não deixa você fazer algo, tente justificar que é pra evangelismo que você vai ver que da certo, quase sempre relevam.
Parece que algumas regras, métodos e formas criadas para a igreja não se aplicam a evangelização, assim cria-se uma “brecha” para poder ter ministérios paralelos à igreja, mesmo sendo, no fundo, da igreja.
Este tipo de regras é incoerente, mas quero dar outro foco agora e não nas regras.  Preciso fazer duas ressalvas: 1- Eu discordando da maioria dessas regras de uso e costume e acredito por acreditar que são opiniões de pessoas que estão na liderança. 2-Acredito que se a pessoa decidiu congregar em uma igreja, ela tem que respeitar a liderança local e suas regras.
Quero falar sobre esse Evangelismo Criativo.
Por muito tempo estudei e corri atrás de um evangelismo criativo, pois queríamos atrair o maior número de pessoas possíveis para ouvir o que tínhamos para falar e mostrar que podíamos ser descolados também.
Foi quando percebi que corremos o risco de estar fazendo uma “propaganda enganosa” para os que não conhecem a igreja, pois cara que fosse atraído com aquela apresentação e mensagem, quando chegasse na igreja pensaria: “essa igreja não é a mesma que eu vi lá na minha conversão”.
Mesmo o Cristo sendo o mesmo, aprendemos a ter uma forma para evangelizar e outra como vida em igreja.
Não acredito mais em Evangelismo Criativo, acho que pode ser um tiro no pé, acredito em igreja criativa, que vive as multifaces de Deus em sua vida diária e em seus cultos.
Um lugar em que todos possam demostrar seus dons, um lugar onde a gente é surpreendido a cada momento com o que Deus esta fazendo, um lugar com liberdade para a arte aparecer e apontar para o verdadeiro artista, o Criador.
Dessa forma, não vamos mais precisar de um evangelismo diferente do que vivemos, pois é só mostrarmos quem nós somos diariamente: Filhos à imagem e semelhança do verdadeiro Artista, do Criador.

(Marcos Botelho)
http://ultimato.com.br/

Todos os dias


Felicidade é assim fluída
Como líquido nos vidros 
Como vento nas cortinas
Sem tragédias, sem tempestades
Só a bruma, só a bruma